Saude
Crianças são as principais vítimas de dengue em Dourados
| DOURADOS AGORA/FLáVIO VERãO
Mato Grosso do Sul já soma 19.629 casos prováveis de dengue em 2024, sendo 16.125 confirmados, de acordo com o boletim epidemiológico da 48ª semana divulgado nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). O levantamento aponta ainda 113 novos casos confirmados nos últimos 17 dias e 30 mortes relacionadas à doença no estado.
Entre as vítimas mais recentes está uma menina de 5 anos, sem comorbidades, residente em Dourados. O óbito ocorreu em 22 de setembro. Além disso, outros 17 casos de mortes relacionadas à dengue seguem em investigação.
A segunda maior cidade do estado já soma quatro mortes pela doença, sendo que três vítimas são crianças - 7, 9 e 5 anos. A outra morte foi de um homem de 33 anos.
Cidades mais afetadas Ponta Porã lidera o número de confirmações no estado, com 1.936 casos, seguida por Chapadão do Sul (1.648) e Costa Rica (1.103). Por outro lado, municípios como Japorã, Itaquiraí, Rio Brilhante, Amambai, Aquidauana e Dourados apresentaram baixa incidência de casos confirmados nas últimas duas semanas.
Os 30 óbitos registrados ocorreram em 16 municípios, incluindo Maracaju, Chapadão do Sul, Dourados, Campo Grande e Bonito. Das vítimas fatais, 15 apresentavam comorbidades que podem ter agravado os quadros da doença.
Monitoramento da Chikungunya Além da dengue, a SES acompanha os casos de Chikungunya no estado. Até agora, foram registrados 2.967 casos prováveis e 918 confirmados. Apesar do aumento, não há óbitos associados à doença.
Vacinação contra a dengue No esforço para conter a doença, a vacinação contra a dengue tem avançado no estado. Já foram aplicadas 110.577 doses das 189.910 enviadas pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal, composto por duas doses istradas com intervalo de três meses, é direcionado a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária com maior número de hospitalizações.
A SES reforça a importância da vacinação e de medidas preventivas, como o combate ao mosquito Aedes aegypti. Além disso, orienta a população a evitar a automedicação e a buscar atendimento médico diante de sintomas como febre, dores no corpo e manchas vermelhas.
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